A estratégia genial para você copiar da marca Hermés agora mesmo

Neste blog vamos trazer um dos poucos as estratégias geniais da Hermés que a transforma em um símbolo de luxo e sofisticação, você pode até ter dinheiro para comprar uma bolsa deles, mas não é todos que podem e tem esse privilégio. A marca escolhe a dedo o que vender e para quem vender.

Estou tão feliz de ter montado um blog, porque consigo me aprofundar mais nos meus textos e trazer conteúdo mais denso e exclusivo para vocês. E falando sobre exclusividade, hoje o assunto é sobre uma marca de bolsa de luxos, o nome dela é Hermés.

E essa empresa merece destaque e um espacinho aqui no blog porque as estratégias que eles fazem é de tirar o chapéu, então se prepara que hoje o conteúdo será denso com muita informação, do jeito que gostam.

Mas agora eu quero e fazer uma pergunta e pense muito bem na sua resposta:

Imagina a seguinte situação, na qual você tem dinheiro sobrando, gostaria de comprar um mimo para você, uma bolsa de luxo, você tem dinheiro suficiente para comprar. Mas a marca se nega a vender para você? Loucura né? Mas é dessa forma que a marca Hermés funciona, principalmente quando se diz respeito aos icônicos modelos de bolsas como Birkin e a Kelly, que segue um processo bastante exclusivo - envolto de mistério.

Quem consegue comprar esses modelos geralmente são clientes que já tem uma relação de longo prazo com a marca, que já compraram outros itens e que valorizam tanto a exclusividade quanto o mistério nas condições de compra.

Isso fortalece o status premium da marca, mas também pode gerar certa frustração entre aqueles que não desejam seguir o jogo deles.Quando se fala sobre marcas de luxo e sofisticação, não tem como não mencionar a Hermés.

Eles não vendem para qualquer pessoa, eles vendem para as pessoas certas, eles sabem se posicionar e não tem medo de dizer não, quando não estão dispostos a vender seus produtos.

Hoje resolvi destrinchar com você as estratégias que a Hermés faz, que a tornam uma marca inacessível e exclusiva para poucos:

PRODUÇÃO LIMITADA: A Hermès produz poucas bolsas, com foco em artesanato manual e pé na tradição. Cada Birkin pode levar cerca de 48 horas para ser feita por um único artesão, limitando a quantidade de vendas desse modelo.

ESCASSEZ ESTRATÉGICA: Essa limitação aumenta a exclusividade e a demanda, criando valor duradouro e percepção de investimento. Afinal não se trata de uma bolsa qualquer selecionada na vitrine, o acessório foi montado a mão para o cliente que foi selecionado.

SEM VENDAS ONLINE OU EXPOSIÇÃO: Bolsas como a Birkin não estão disponíveis para compra online e muitas vezes sequer são exibidas nas lojas. São vendidas apenas em espaços privados ou mediante convite dos vendedores da marca.

HISTÓRICOS DE COMPRAS: A Hermès prioriza oferecer esses modelos a quem já tem um histórico de compras significativo — roupas, acessórios, lenços, perfumes etc. Essa prática, embora não seja oficial, é relatada por clientes como um critério tácito para acesso às bolsas de alta demanda

RELAÇÃO A LONGO PRAZO: Muitos vendedores da Hermès desenvolvem um relacionamento pessoal com os clientes e fazem recomendações com base nesse vínculo — o que cria uma percepção de "seleção".

LISTA DE ESPERA: O processo de compra envolve uma lista de espera que pode levar meses ou até anos — a espera e o mistério fazem parte da experiência de luxo

SELEÇÃO SECRETA: A seleção de quem recebe uma bolsa, não é transparente ou padronizada, e o cliente geralmente não escolhe o modelo exato (tamanho, cor ou couro), a marca oferece um modelo de bolsa e o cliente decide se deseja ficar com ela ou não. A pessoa não tem opção de escolha. São graças a essas estratégias que a marca tem sido símbolo de mistério, sofisticação e exclusividade. Porém nem tudo são flores, a Hermés ela passa por controvérsias.

Nos EUA, consumidores processam a marca sob a alegação de que foram impedidos de comprar Birkins a menos que comprassem outros produtos – o que configura uma possível prática anticompetitiva (venda condicionada)

Hermès rebateu as acusações dizendo que é "absurdo" alegar que apenas clientes com histórico de compra prévio possam adquirir uma Birkin, afirmando que há concorrência clara em outros produtos que oferecem

As ações estão correndo na justiça, de qualquer forma, apesar dessas controvérsias é impossível não citar sobre a estrutura de vendas e as estratégias de posicionamento da marca deles.

A Hermès não exige que alguém seja famoso ou "sofisticado" para comprar seus produtos, mas espera que o cliente entenda e valorize a história, o artesanato e a filosofia da marca.

Eles não impõem um padrão de cliente mas usa sua estratégia de exclusividade para manter um público que represente os valores da marca — sofisticação, discrição, artesanato de luxo e tradição. É uma forma sutil de selecionar quem faz parte do "mundo Hermès", sem precisar dizer isso abertamente. Galera ao fazer esses tipos de análise cirúrgica de pegar uma marca ou produto e trazer essa visão mais profissional e aprofundada e fique de olho no blog, porque pretendo trazer mais conteúdos assim.